Fraternidade Espírita Clara de Fontaine

Programa Renascer

Lema: "Ame a vida, não as drogas"

"Ame a vida, não as drogas"

Horário:
Quinta-feira às 20:00
Online

Trabalho voltado aos dependentes e seus familiares que promove a autotransformação, visando a inserção, consciente e harmoniosa, no núcleo familiar e na sociedade.

Não tem interesse na transformação religiosa do indivíduo, mas sua conscientização para seu próprio processo em busca de Deus. São desenvolvidos estudos e debates ao longo do ano, em busca da resolução das dificuldades com relação a dependência/codependência, a baixa autoestima, o complexo de inferioridade, sentimentos de culpa, etc.

Este trabalho visa, em especial, o amparo aos dependentes de drogas, álcool e demais dependências e compulsões.

Aberta a todos que necessitem de tal amparo, é realizada uma reunião semanal.

Itens Principais

Composto de 14 passos/módulos subdivididos originalmente em 188 reuniões – há necessidade de participar das reuniões (atualmente online).

O vício é a manifestação externa da dependência espiritual.

O objetivo é a libertação da dependência espiritual.

Fundamental a vontade de mudar.

Considerar um tratamento mínimo de dois anos.

Plano 24 horas: estabelecer compromisso consigo mesmo de evitar o uso do produto de dependência e também daquele causador dos vícios morais, por 24 horas, assim vencendo sempre a cada dia.

Reforma íntima: processo de autoconhecimento para mudar nossa estrutura de pensamento.

Perguntas Frequentes

Os membros do grupo têm em comum o fato de estarem buscando se libertar da dependência. Uns lutam para vencer as drogas ou os comportamentos compulsivos (jogo, comida, sexo, limpeza, etc), outros lutam contra os vícios morais.

A luta pela libertação é, portanto, o traço comum entre os membros do grupo. Para isso, todos estão dispostos a adotarem novos hábitos e um novo estilo de vida.

Podem participar do grupo pessoas de ambos os sexos, de qualquer idade, de qualquer raça, condição social, crença religiosa ou política, etc.

Não há restrições quanto ao aspecto físico ou condição de saúde do participante, porém todos devem se enquadrar nos critérios de admissão.

Para serem admitidos os candidatos devem:

  1. Manifestar interesse de se curar.
  2. Participar do programa de livre e espontânea vontade.
  3. Aceitar os termos dos “Compromissos dos membros do grupo”

O programa se fundamenta nas seguintes constatações:

  1. As dependências têm raízes no Espírito. O Espírito é a sede dos desejos, das emoções, das concepções e valores do ser. Primeiro, a dependência espintual, depois a dependência fisica. Assim, a prioridade do programa, o seu objtivo principal, é o Espírito, essência do ser.
  2. Se a raíz da dependência está no espírito, a cura só pode vir de dentro para fora. Assim, a rigor somente existe autocura e nós somos agentes (e não pacientes) da nossa própria cura.
  3. O “remédio” seguro para a nossa autocura é a autoeducação, através da qual modificamos os nossos valores e conceitos, nossa forma de enxergar a vida e o nosso papel dentro dela.
  4. Através do pensamento voltado para os vícios, atraímos companhias espirituais afins, que acabam por interferir em nossa maneira de agir.
  5. Incentivos ao hábito da oração com o duplo objetivo: restabelecer o contato com Deus e com as forças Espirituais superiores; Evitar a sintonia inferior.
  6. Tratamentos espirituais diretos com passes e água fluidificada.
  7. Acompanhamento do progresso individual, através do qual cada um é auxiliado a superar suas dificuldades.

Não. A ninguém será exigido tornar-se espírita. Entendemos que todas as religiões cumprem um papel determinado na evolução individual de cada ser e, assim, no de toda a humanidade. Cada pessoa procura estabelecer contato com Deus e desenvolver o seu lado espiritual através da doutrina que melhor satisfaça as necessidades mais urgentes do seu processo evolutivo. Mas todos os caminhos de bons princípios levam a Deus.

Para usufruir dos benefícios do programa, basta que o participante queira mudar, que esteja aberto à crença num poder superior e se esforce para viver dentro dos princípios morais cristãos que, em última análise, se encontram na base de todas as religiões e doutrina sérias. O programa oferece subsídios para que aprendamos a viver dentro desses princípios. No mais, a ajuda vem de Deus.

A recuperação do Espírito ocorre através da reforma íntima. Reformar-se intimamente significa superar as fraquezas e deficiências morais, que os levam aos vícios, substituindo-as por sentimentos, emoções e comportamentos enobrecidos e espiritualmente elevados.

A reforma íntima, portanto, vem do autoconhecimento e da autoeducação. Ela é resultado de um movimento interno, conscientemente direcionado para a mudança de hábitos, de pensamentos, de desejos e de sentimentos. Logo, o programa não “trata o espírito”, pois somente ele próprio pode se tratar, provocando em si mesmo esse “movimento”, esta ação para a mudança.

O que o programa espírita faz é oferecer subsídios para que o participante atinja esse estágio de conciência da necessidade da mudança. Dessa consciência real que transforma o desejo da mudança em ação concreta para realizá-la.

Enquanto buscamos incorporar novas atitudes, novos hábitos em nossas vidas, o programa nos oferece ferramentas, instrumentos e técnicas que nos auxiliam a manter a abstinência. Muitas são dinâmicas de grupo, que nos auxiliam nesses objetivos.

Não podemos nos esquecer, no entanto, que um tratamento espiritual está sendo feito paralelamente, com o objetivo de nos aliviar do assédio espiritual e ainda de desintoxicar o nosso corpo perispiritual. Além disso, contamos com os passes magnéticos e com a água fluidificada.

Sabemos que a maioria das pessoa não gosta de reuniões. A própria palavra “reunião” costuma ser associada a obrigação, o que, para nós que sempre buscamos o prazer, soa como tédio ou monotonia.

Justamente para evitarmos que nossas reuniões se tornem monótonas e repetitivas, buscamos variar constantemente a sua temática e, por isso, fazemos diferentes tipos de reuniões. Assim, nunca ficamos entediados e, toda semana, ficamos aguardando ansiosamente o dia em que nos reuniremos de novo.

No nosso programa não falamos dos vícios e nem das drogas, falamos da cura, do nosso progresso individual e coisas assim. Para nós, não interessa em que tipo de drogas ou comportamentos nos viciamos. Interessa-nos somente a cura, a libertação.

Há um dia especial para depoimentos. Nesse dia, fala quem quer sobre o que quiser. Mas o objetivo é o autoconhecimento, não uma espécie de “confissão de culpa”.

Ao falar, o participante tem contato com os seus medos, as suas dúvidas, vitórias e fracassos. Cada um fala o que quiser. Pode relatar um problema em casa, o progresso na relação familiar, uma recaída ocorrida na semana, um fato em que se saiu vitorioso, etc.

Antes dos trabalhos, o coordenador instrui o grupo sobre como se comportar durante os depoimentos, colocando, basicamente, o que se segue:

  1. Nenhum participante do grupo deve criar polêmica, pretender debater ou criticar o depoimento de um companheiro. Não importa o que pense sobre o que ouvir, deverá se manter calado e em atitude de respeito.
  2. Ninguém deverá fazer perguntas ou incitar algum membro do grupo a falar.
  3. Ninguém deverá desmentir o companheiro ou revelar coisas que ele próprio não queira revelar.
  4. Nenhum membro do grupo citará o nome de outro membro em seu depoimento.
  5. Uma máxima do grupo é sempre lembrada: “O que você vê aqui… o que você ouve aqui… você deixa aqui”.
  6. Quem não se sentir à vontade para falar, não será forçado. Falar ou não é uma decisão de cada um e deverá ser respeitada pelo grupo.

Não, a não ser que se queira. A maioria de nós parece gostar cada vez mais das reuniões à medida que passam os anos de sobriedade. Deste modo, as reuniões são um prazer e não uma obrigação.

Alguns de nós faz da frequência das reuniões um hábito, como trabalhar, ler, assistir a espetáculos desportivos, a frequentar clubes sociais e participar de cultos religiosos. Isto torna mais sólida a base da nossa recuperação.

Porém, a maior parte de nós vai às reuniões com mais frequência nos primeiros anos de recuperação. Consideramos isso muito importante, porque no princípio, quando estamos tentando manter a abstinência, ficamos mais fortalecidos.

Mas consideramos um erro deixar de participar do grupo ou espaçar a frequência quando estamos mais fortalecidos, porque podemos ficar muito autoconfiantes e recaírmos. Por causa disso, o nosso programa pede a todos os participantes que não se ausentem do grupo antes de completarem, no mínimo, dois anos de frequência.

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